Texto passará por segunda votação nesta semana; objetivo da prefeita da cidade, Maria Izalta é promover políticas públicas voltadas para a assistência social e reduzir os custos de energia dos prédios públicos
Em vídeo que circula nas redes sociais, a prefeita de Ibirajuba, no agreste de Pernambuco, Maria Izalta, revela que quase R$50 mil reais são pagos por mês, pela prefeitura, pelo consumo de energia de prédios públicos e alugados. Para reduzir este custo e também beneficiar famílias de baixa renda com o pagamento da conta de energia, a gestora encaminhou um Projeto de Lei para a Câmara de Vereadores da cidade. A proposta foi rejeitada pela maioria dos parlamentares na primeira votação. Nesta semana acontece a segunda votação do texto. A expectativa da autora é de garantir aprovação dos vereadores.
A prefeita vem enfrentando dificuldades para aprovação de projetos de lei. “Quando se fala em projeto que vem beneficiar a população, eles automaticamente revertem, como se o projeto fosse beneficiar Maria Izalta, a maioria dos vereadores consideram que os decretos têm outras intenções”, revela a prefeita. Mas, de acordo com Izalta, os interesses dela são outros: economizar os recursos públicos, incentivar energia renovável e limpa e atender ao público carente do município.
Em Ibirajuba, há pessoas que pagam valores que são diferentes da realidade econômica. A dona de casa, Silmaria Maria é uma das moradoras que está na expectativa pela aprovação do projeto. “É tudo caro, gente! Vem R$207 reais, vem outro papel de R$93 reais, e vem um de R$195 reais. Esse projeto que tá aparecendo vai ajudar aquelas pessoas que precisam”, conta.
Se aprovado, o projeto irá garantir por 30 anos, através do programa Energia Solidária, o pagamento da energia do público carente. De acordo com a prefeitura, a secretaria de Assistência Social será responsável pelo cadastramento das famílias beneficiadas. Com esta alternativa da energia solar fotovoltaica que é uma fonte renovável e limpa que utiliza a radiação solar para gerar eletricidade, se o projeto contar com o voto da maioria o município passará a produzir sua própria energia.